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Bloqueio estadunidense obstaculiza desenvolvimento educacional cubano

O bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos a Cuba afeta hoje o desenvolvimento da educação desta ilha ao obstaculizar o processo de aprendizagem, a investigação e o trabalho científico.

  Os efeitos danificadores do cerco, de quase meio século de existência e recusado pela maioria dos países do mundo, estão relacionados com carências diárias de materiais necessários para o ensino em diferentes níveis.

De maio de 2008 a abril do presente ano, indicam cifras oficiais, o montante total dos produtos importados para dito setor atingiu um valor aproximado de 40 milhões de dólares.

Segundo o mais recente relatório de Cuba à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas sobre a necessidade de pôr fim ao bloqueio, 8,7 por cento dessa cifra destinou-se ao pagamento de fretes no caso dos produtos procedentes de mercados da Ásia.

Se a nação antilhana, pontualiza o texto, tivesse efetuado estas compras nos Estados Unidos só teria desembolsado 3,9 por cento do mesmo valor à mencionada liquidação.

Com o dinheiro que representou a despesa, a educação cubana teria adicionalmente 40 milhões de lápis e um milhão de caixas de massinha, e outras 550 mil de lápis-cera para escolas primárias e creches.

Ao anterior soma-se a impossibilidade dos professores do país caribenho em acessar bibliografias atualizadas de escritores ou centros de investigação e ensino estadunidenses.

Paralelamente, os editoriais estadunidenses e seus filiais em outras nações negam vendas de livros a Cuba, que, além disso, está impossibilitada de adquirir um conjunto de instrumentos psicopedagógicos correspondentes às técnicas WPPISI, WAIS e GRACE.

Esses meios utilizam-se com o propósito de determinar o nível de desenvolvimento intelectual, emocional e motor que atinge uma criança, adolescente ou jovem com necessidades educacionais especiais.

O assédio econômico contra Cuba, informam dados oficiais, causou-lhe danos materiais calculados em mais de 96 bilhões de dólares, custo ascendente ao preço atual dessa moeda a 236,221 bilhões.

Fonte: 

Prensa Latina

Data: 

07/10/2009