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Bloqueio de EUA viola direitos humanos dos cubanos

O bloqueio econômico, comercial e financeiro que aplica os Estados Unidos contra Cuba é uma violação aos direitos humanos de seus habitantes, segundo opiniões recolhidas hoje nesta capital.

Para a advogada María Seibanes, "essa política de hostilidade vulnera o direito à vida, pois nega inclusive os medicamentos e tecnologias para à saúde".

"As proibições do bloqueio, convertidas em leis pelo Congresso dos Estados Unidos, pretendem asfixiar a economia cubana e impedir seu desenvolvimento econômico e social", apontou.

Para Seibanes, atenta também contra os cidadãos dos Estados Unidos e de outros países, "pois pretende ter juriscição extraterritorial e perseguir os vínculos de terceiros países ou pessoas com Cuba".

Osvaldo Hernández, quem exerce o oficio de barbero, aponta que a maioria dos cubanos nasceram baixo o castigo do bloqueio. "Assim ocorre com meus filhos e netos", acota.

A véspera, a imprensa local recordava um memorando datado o 6 de abril de 1960, no que Lester D. Mallory, subsecretario adjunto de Estado para Assuntos Interamericanos, referia o propósito das sanções.

"Devem-se empregar rapidamente todos os meios possíveis para debilitar a vida econômica de Cuba", subscrevia nessa data o servidor público da administração do presidente Dwight Eisenhower.

"Trata-se de uma guerra econômica", opina a sua vez Rodolfo Lima, trabalhador do aeroporto internacional capitalino José Martí.

O dano econômico causado pela aplicação do bloqueio superou os 108 bilhões de dólares até dezembro do 2011, segundo dados conservadores da Chancelaria cubana.

A cifra é muito superior se toma-se em consideração a depreciação do dólar em frente ao valor do ouro no mercado financeiro internacional.

Uma resolução contra o bloqueio recebe a cada ano o respaldo, por abrumadora maioria, da Assembléia Geral de Nações Unidas.

Outros agrupamentos regionais, como a Comunidade de Estados de América Latina e o Caribe (Celac) ou a Comunidade do Caribe (Caricom), entre outras, também recusam essa medida de pressão contra Cuba.

Fonte: 

Prensa Latina

Data: 

09/04/2013