O presidente venezuelano, Hugo Chávez, assegurou que Estados Unidos busca com sua presença militar em Colômbia frear os processos de integração na América do Sul.

De acordo com o mandatário, essa é uma das principais intenções do pacto Washington-Bogotá que garante ao governo norte-americano acesso a bases aéreas, navais e terrestres da vizinha nação.

Além de pretender acabar com a Revolução bolivariana, querem bloquear a unidade sul-americana, afirmou em um discurso pronunciado até o fio da meia-noite no Teatro Municipal de Caracas.

Para Chávez, os propósitos desestabilizadores podem ter sucesso a partir de contrastes políticos existentes na região.

Aí se vão fazer dano, advertiu o estadista, que ilustrou a situação com as diferenças entre a Aliança Bolivariana para os povos de nossa América (ALBA) e a União de Nações Sul-americanas (UNASUR).

Na ALBA nós em cada reunião damos um salto adiante, expôs ao referir ao bloco formado por Antigua e Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica, Equador, Honduras, Nicarágua, San Vicente e as Granadinas e Venezuela.

Segundo Chávez, no caso de UNASUR (mecanismo constituído por 12 países, entre eles Colômbia) o palco é outro pela presença de nações desinteressadas na integração. Pela primeira vez falo em público disto, ainda que internamente o disse bastante. Na América do Sul devemos avançar os que temos interesses comuns para não sacrificar a unidade, apontou.

O mandatário venezuelano afirmou que o presidente neogranadino, Álvaro Uribe, faz o jogo aos planos estadunidenses.

Uribe entregou Colômbia aos ianques e seu governo é uma ficha do império (norte-americano), sentenciou.