Bandeiram delegação cubana em Festival Mundial da Juventude
O segundo secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, José Ramón Machado Ventura, entregou a ensina nacional à delegação que representará este país no XVIII Festival Mundial da Juventude e Estudantes.
Na cerimônia para bandeirar à delegação, realizada ontem à noite no Memorial Granma, Machado Ventura expressou que suas 306 integrantes resumem as características da juventude cubana atual e refletem o trabalho, a dedicação, o estudo, o esforço, o sacrifício e a tenacidade.
Todo esses fatores se unem em vocês e com muito orgulho devem -e seguramente que assim o sentem- representar à juventude deste país, assegurou o servidor público aos delegados do Festival, que partirão proximamente para a capital equatoriana.
Recordou que a Revolução cubana tem tido que salvar muitas dificuldades para não só permanecer, senão se expandir, se desenvolver, criar valores e virtudes no povo e convicções de caráter internacionalista.
Vocês -afirmou em alusão aos delegados- poderão, no intercâmbio com outros jovens do mundo, explicar nosso processo, as reais condições, nossas dificuldades, e que apesar do bloqueio estadunidense temos atingido degraus superiores.
Considerou que os milhares de participantes no Festival poderão conhecer pelos delegados cubanos como é, como tem sido e daí é o que lhe falta fazer à Revolução, "que está em pleno desenvolvimento e pleno vigor".
Enquanto tenhamos jovens como vocês, com as condições, a integração e as virtudes, está garantida a obra da Revolução, afirmou.
Destacou a relevância da seleção do Memorial Granma para celebrar o ato, lugar onde se expõe o yate que leva esse nome e que em 1956 chegou a Cuba com 82 homens encabeçados pelo líder da Revolução, Fidel Castro, para combater a ditadura de Fulgencio Batista.
À cerimônia, na qual se conheceu aliás o trabalho de um grupo de jovens mestres e se outorgou ao artista plástico Ernesto Rancaño a Medalha Abel Santamaría, assistiram também o primeiro vice-presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, e René González, um dos cinco antiterroristas cubanos preso nos Estados Unidos em 1998.
Antonio Guerreiro, Ramón Labañino, Fernando González, Gerardo Hernández e René González foram detidos em Miami por dar rastreamento a grupos que organizavam e financiavam ações terroristas contra Cuba. Só René González se encontra na ilha, depois de cumprir sua sentença e renunciar à cidadania norte-americana.