A Universidade de Ciências Médicas de Santiago de Cuba, primeira criada pela Revolução, inicia hoje o curso escolar 2012-2013 com um número significativo de estudantes estrangeiros.

O reitor do centro, Antonio López, informou a Prensa Latina que a matrícula total ascende 14, 369 alunos, dos quais 1, 888 são estrangeiros.

Aseverou que os estudantes foráneos procedem, em sua maioria, de países do Terceiro Mundo e cursam estudos de pré e postgrado nas especialidades de medicina, estomatología, enfermaria, psicologia e tecnologias da saúde.

Neste ano os países mais representados na escola são Angola, Bolívia, Haiti, Equador, Peru e Jamaica

López recordou que dos 14, 992 estudantes matriculados o curso passado, 1, 844 eram estrangeiros de 54 nacionalidades e dos mais de 3, 000 egresados, 189 procediam de países latinoamericanos e africanos.

Estes dados remetem à concepção humanística e solidaria que a escola sustenta desde faz quase meio século e acrescentou que, como parte deste empenho o centro, tem contribuído à fundação de Faculdades de Medicina em mais de 10 nações.

Sublinhou que para cumprir com qualidade o programa de formação dos estudantes esta universidade médica conta com um coletivo experimentado, integrado por mais de 50 Doutores em Ciências, cinco Doutores Honoris Causa e 25 Professores de Mérito.

Ademais, agregou López, a escola tem várias carreiras certificadas pela Junta Nacional, foi declarada como Instituição Auspiciadora da Academia de Ciências de Cuba e está inserta na Rede Iberoamericana de Universidades Promotoras de Saúde.

Finalmente, recordou que em seu meio século de vida este centro graduou mais de 60,000 jovens, entre eles 3,030 estrangeiros procedentes de 79 países e considerou o curso que começa como uma oportunidade para continuar formando profissionais úteis para Cuba e para o mundo.