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Associação angolana solidária denuncia planos subversivos contra Cuba

A Associação de Amizade Angola-Cuba (ASAC) denunciou hoje os planos do governo dos Estados Unidos para promover a subversão e desestabilizar o processo revolucionário na ilha.

"À luz do direito internacional, estas tentativas de manipular e fomentar ações contra um país independente e soberano constitui uma violação e uma falta de ética", afirmou à Prensa Latina o secretário geral da ASAC, Fernando Jaime.

Condenou a permanente hostilidade de Washington com a Revolução cubana, seus ensaios de intromissão e de tentar confundir a sua juventude com mensagens agitadoras e subversivas.

No início de agosto passado, a agência de notícias estadunidense AP revelou que a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) enviou desde 2009 à nação caribenha um grupo de jovens disfarçados de turistas para fomentar uma rebelião.

Segundo o documento, a Usaid - marcada por suas ligações com a Agência Central de Inteligência (CIA) -, enviou jovens latino-americanos com orientações de trabalhar encobertos e viajar por toda a ilha em busca de pessoas que pudessem ser convertidas em ativistas políticos.

Também em abril passado, a própria AP revelou mais de mil documentos que confirmaram a criação em 2010 de uma rede de comunicação, promovida pela Usaid, cujo propósito era se fazer popular entre os jovens cubanos para os ajudar a derrubar o sistema político-social.

Frente a estas maquinações, Jaime ratificou o apoio incondicional e inequívoco da ASAC ao governo e povo cubanos, aos "quais defenderemos até as últimas consequências".

Recordou que pelas veias cubanas corre sangue angolano, e "nessa perspectiva respaldamos a ilha e condenamos energicamente essas ações dos inimigos de Cuba, que também são nossos inimigos".

O colaborador solidário também reivindicou o fim da política de sanções e o bloqueio que mantém os Estados Unidos contra Cuba há mais de meio século.

Reclamou além disso a libertação dos antiterroristas cubanos que ainda estão presos no país do norte.

Os Cinco, como são conhecidos internacionalmente, foram presos em 1998, submetidos a um processo judicial manipulado e condenados a severas penas por alertar a Havana de atos terroristas forjados em Miami.

René González e Fernando González regressaram a Cuba depois de cumprir integralmente suas condenações, mas Antonio Guerrero, Ramón Labañino e Gerardo Hernández ainda permanecem em cárceres norte-americanos.

Fonte: 

Prensa Latina

Data: 

02/09/2014