A jornada de apoio a os Cinco cubanos, enjuiciados por um tribunal de Miami por lutar contra o terrorismo e condenados a prisão nos Estados Unidos, entra hoje em seu sexto dia com a apresentação de três importantes títulos editoriais.

"Os últimos soldados da Guerra Fria", do escritor, jornalista e ex parlamentário brasileiro Fernando Morais, autor além do bestseller Olga, acapara expectativas aqui.

Igualmente estão programados "O que se encontra através da água: a verdadeira história dos Cinco cubanos", do professor e jornalista canadense Stephen Kimber, e "Cuba e seus vizinhos: democracia em movimento", do também canadense Arnold August, escritor, jornalista e professor de Montreal.

A jornada de hoje, que coincide com o aniversário 48 de Gerardo Hernández, prevê a continuação das atividades de lobby no Capitolio.

Entratanto, ontem à noite ficou inaugurada a exposição Yo me muero como viví (Eu me morro como vivi), mostra de 15 pinturas em acuarela realizadas por Antonio Guerrero.

As obras marcam os 15 anos de confinamiento que se cumprirão o próximo 12 de setembro e ademais os 17 meses que estiveram em celas de isolamento.

A política do governo dos Estados Unidos não tem limites no tratamento cruel e desumano para tentar destruir sua valentia, acrescentou Gilbert Brownstone, curador de arte, coleccionista, filántropo e crítico de arte estadunidense.

A jornada 5 dias pelos 5 em sua segunda edição finalizará manhã. Durante uma semana uniram-se centos de vozes por Cuba e o regresso a sua pátria dos Cinco ainda presos, segundo impressões de integrantes do Comitê Internacional pela Liberdade dos Cinco, organizador desta cita.