O advogado do terrorista Luis Posada Carriles, Arturo Hernández, vetou todos os candidatos a júri que afirmaram ter conhecimentos do caso da explosão da aeronave da Cubana de Aviação, em 1976, que matou 73 pessoas.

Antes de terminar a sessão da terça-feira, 11 de janeiro, a juíza Kathleen Cardone advertiu Hernández que seu pedido de apresentar informação do governo cubano, como uma estratégia para demonstrar que as acusações contra o ex-agente da CIA não seriam confiáveis, poderia ser denegada. 

Diante dos protestos do advogado, o procurador Timothy Reardon comentou "isto não é o Canal da História", assinalando que a informação que pretende apresentar a defesa é irrelevante. 

Durante a jornada, o procurador se dirigiu diretamente a Posada Carriles e lhe perguntou se lembrava do "coitado italiano", em uma referência a Fabio di Celmo, turista morto no atentado ao hotel Copacabana.

O terrorista reagiu surpreendido e acenou a cabeça em atitude incrédula. 

Com a escolha do júri de cinco homens e sete mulheres, após entrevistar 130 candidatos, começarão, na quarta-feira, 12 de janeiro, os depoimentos do julgamento ao terrorista, apenas por fraude migratória, segundo o El Diário, de El Paso.