Fidel
Soldado de las Ideas
Mesmo lá, onde os estetoscópios parecem artefatos de outros mundos, onde uma dor de dente é mortal, um pé torcido impede a pessoa de voltar a andar ou a apendicite é um «castigo divino»... os especialistas cubanos em saúde chegam como se fossem curandeiros milagrosos.
Como quixotes, eles também vão a lugares onde os fenômenos naturais cobraram seu preço das pessoas ou onde o ebola e a COVID-19 se tornaram incontroláveis.
O primeiro secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, reafirmou a solidariedade eterna para com o nobre povo haitiano, após ter sido atingido por um forte terremoto no sábado, 14 de agosto. «Nestes momentos difíceis, tal como em outros durante muitos anos, nosso pessoal de saúde ali salva vidas. Os colaboradores cubanos estão indo bem e ajudando na medida do possível. Conte o Haiti, sempre, com Cuba!», destacou em sua conta no Twitter.
Trinta anos depois do retorno de nossos últimos internacionalistas de Angola, estou mais convencido de que, além de militar, a vitória sobre a África do Sul e seus aliados foi um triunfo profundamente humano.
Milhares de testemunhas e protagonistas poderiam escrever livros inteiros ou passar horas revivendo momentos importantes durante ações e combates ao longo de três décadas.
Ignacio ama uma mulher. Não há nada de extraordinário nele. Aprecia a poesia. Ele ama seus amigos com fidelidade. Ele é um militar e é apaixonado por sua carreira.
Agora ela, sua Amália, está a milhares de quilômetros de distância, com a criança crescendo lentamente em seu ventre. Não há tempo para ler, e ele é apenas um soldado que põe todos os seus sentidos no combate e na preservação da sua vida, e a dos amigos que também estão lá.
Dessa heroica gesta, o Comandante-em-chefe da Revolução Cubana expressou: «Estamos cumprindo um elementar dever internacionalista quando ajudamos o povo de Angola!» Dela conta o livro La batalla de Cabinda, com prólogo do general-de-exército Raúl Castro Ruz, primeiro secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, lançado em 2 de novembro.
● Outra criança africana, neste caso argelina, perdeu a pessoa que lhe deu a vida. Perdeu-a muito cedo. Partiu sem que o recém-nascido pudesse dizer a sílaba e a palavra sagrada, as primeiras que todo ser humano tenta dizer: «mamãe».
Este mundo desigual e egoísta, que detém poder e riquezas a custa da dor de milhões, de bebês órfãos e mães desconsoladas; este mundo deixou outro inocente sem sua mãe.
Três senadores estadunidenses, cada um deles mais obcecado em fazer render pela fome a Cuba, acabam de apresentar um projeto de lei que pretende castigar aqueles países que aceitam a colaboração médica da Ilha.
Qualquer dos três, Marco Rubio, Ted Cruz e Rick Scott, tem um amplo dossiê ao serviço da pior política contra a Ilha maior das Antilhas, e fica descartado que a algum deles interesse quantas pessoas salvam ou ajudam a salvar nossos galenos.
O aplauso com que cada noite são premiados os médicos cubanos que combatem sem descanso o vírus que hoje ameaça, ressoou em 8 e junho, duas horas antes, justamente quando pisaram na terra cubana os 52 integrantes da brigada médica cubana Henry Reeve, que partiu rumo a Lombardia, em 21 de março passado; um fato que marcaria, pela primeira vez, a presença na Europa desse contingente fundado por Fidel, para que Cuba iluminasse com seus profissionais da Saúde os mais lôbregos recantos do mundo
Em 25 de maio se comemora o Dia da África, o que desta vez honra o 57º aniversário da criação da Organização para a Unidade Africana, que atualmente se chama União Africana (UA).
Em todos aqueles países nos quais estão, podem vir ou vão chegar os médicos cubanos, graças a acordos intergovernamentais, nas redes sociais se repete o mesmo coro de vozes conservadoras e intolerantes e de «trolls» anônimos e iracundos, que se pronunciam contra. E isso é que está acontecendo no Peru, depois que fosse anunciada oficialmente a assinatura de um acordo para receber esses colaboradores.