Tudo estava dito

Ontem à noite teve lugar a grande final do Clássico entre os colossos asiáticos. A equipa dos Estados Unidos estava ausente. As multinacionais que exploram o desporto não perderam nada e ganharam muito. O povo norte-americano se lamenta.

Nós somos os culpados

O que importava aos organizadores era eliminar Cuba, país revolucionário que tem resistido heroicamente e não tem podido ser vencido na batalha das idéias. Não obstante, voltaremos um dia a ser potência dominante nesse desporto.

Os fatos dão-me a razão

Muito duro será o caminho para conseguir restabelecer novamente a primazia de Cuba nessa actividade desportiva, onde o patriotismo, o orgulho nacional e nossa luta em favor do desporto sadio e educativo atingiu as mais altas cimeiras.
Muitas são as lições que devemos tirar do último Clássico.

Glória aos bons!

Nossa delegação foi recebida na madrugada de hoje com o reconhecimento e as honras que merece. Discursaram Esteban Lazo e Frederich Cepeda. Também estava presente Raúl, que lhe tinha entregado a bandeira no Palácio da Revolução Receberam cópia de minha reflexão, publicada hoje no jornal Granma e inserida em CubaDebate.

Mensagem aos Holguineros

No momento de redigir estas linhas, tenho a segurança de que hoje vocês realizarão, em nome de toda Cuba, um dos atos mais grandiosos da história de nossa Revolução.

As notícias alentadoras recebidas ontem, no meio da luta que se vem travando faz sete meses, em circunstâncias sumamente hostis e desfavoráveis, contra uma injustiça que nos feriu profundamente, não permitirão que baixemos a guarda.

24 de março 1977

“Nossos antepassados não conheceram a independência, não conheceram a liberdade. E nós, embora tenhamos deveres, embora tenhamos que fazer sacrifícios, embora tenhamos que lutar e trabalhar muito duro, pelo menos, conhecemos a independência, a dignidade e a liberdade.”

 

A importância moral do Clássico do beisebol

Cuba possui uma excelente equipe nacional, formada por jogadores de toda a ilha, onde cada província se sente orgulhosa de sua contribuição à seleção cubana. Individualmente seus rivais podem ser iguais, inclusive melhores que muitos dos nossos, por causa dos recursos econômicos e técnicos dos Estados Unidos, do Canadá, do Japão e de outros países. O que diferencia os atletas cubanos é a forte motivação pelos valores que representam.

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