Fidel
Soldado de las Ideas
Desce de um tanque Sherman na Praia Girón durante a invasão a Praia Girón realizada pelas tropas mercenáriaschefiadas pelo governo dos Estados Unidos.
Perante o perigo da eminente invasão armada contra Cuba, o dia 15 de abril esteve marcado pelos bombardeamentos criminosos contra os aeroportos de San Antonio de los Baños, Ciudad Libertad e Santiago de Cuba, levados a cabo por aviões norte-americanos procedentes da Guatemala, que ocasionaram sete mortos, entre os quais estava o jovem Eduardo García Delgado que antes de morrer escreveu com seu sangue o nome do líder da Revolução: Fidel.
Os factos históricos demonstram a política hegemónica dos Estados Unidos de América na nossa região e o papel repugnante da OEA como odioso instrumento do poderoso país.
A fórmula de Insulza é apagar do mapa o criminoso acordo. Raúl declarou em Cumaná que Cuba jamais se reintegraria à OEA. Utilizando uma frase sucinta de Martí expressou que primeiro “unir-se-á o mar do Sul ao mar do Norte, e nascerá uma cobra de um ovo de águia”.
Cuba tem resistido e resistirá. Não estenderá jamais suas mãos para pedir esmola. Seguirá para frente com a cabeça erguida, cooperando com os povos irmãos da América Latina e do Caribe, houver ou não Cúpulas das Américas, presidida ou não Obama os Estados Unidos, um homem ou uma mulher, um cidadão branco ou um cidadão negro.
Evo entrava hoje em seu quarto dia de rigorosa greve de fome. Falou ontem à noite e falou hoje pelo meio-dia. Suas palavras foram serenas, persuasivas e contundentes. Ofereceu “um padrão eleitoral biométrico”, ainda melhor que aquele que tem regido os processos eleitorais de seu país, qualificado pelas instituições internacionais como confiável e de qualidade.
Se na Bolívia a oligarquia choca com um líder sério e sólido como Evo Morales, na Venezuela os adversários da Revolução Bolivariana, que colocavam todas suas esperanças no golpe que a crise econômica internacional assestaria a esse país, compreenderão que a luta pelo socialismo de Chávez é capaz de ultrapassar qualquer obstáculo.
Não é preciso enfatizar o que sempre Cuba tem dito: não tememos dialogar com os Estados Unidos. Também não precisamos da confrontação para existir, como alguns tolos pensam; existimos precisamente porque acreditamos em nossas idéias e nunca tememos dialogar com o adversário. É a única forma de procurar a amizade e a paz entre os povos.
A crise está indissoluvelmente unida ao sistema capitalista, de produção e distribuição. Seu principal expoente, os Estados Unidos, tem sofrido duas grandes crises no decurso de sua história, que golpearam sua economia durante períodos de mais de 20 anos. Esta é a terceira e só se recuperará dela muito lentamente. A Europa sabe disto por amarga experiência própria.
A crise financeira não é o único problema, há outro pior porque tem a ver não com o modo de produção e distribuição, mas com a própria existência. Refiro-me à mudança climática. Ambos estão presentes e serão discutidos simultaneamente.
A dançarina cubana Alicia Alonso recebeu do Comandante-em-Chefe Fidel Castro a Ordem "José Martí", a distinção mais alta que outorga o Conselho de Estado de Cuba. "Esta honra que recebo é muito grande e acho que não é para mim, é para nosso povo que tem demonstrado essa grande pátria e que dança. Graças a isso eu existo", disse Alicia Alonso, visivelmente emocionada.
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