"(...) todo o que contribua atualmente para o subdesenvolvimento e a pobreza constitui uma violação flagrante da ecologia. Dezenas de milhões de homens, mulheres e crianças morrem todos os anos no Terceiro Mundo a conseqüência disto, mais do que em cada uma das duas guerras mundiais. O intercâmbio desigual, o protecionismo e a dívida externa agridem a ecologia e propiciam a destruição do meio ambiente".
Citas
"Menos luxo e menos esbanjamento nuns poucos países para que haja menos pobreza e menos fome em grande parte da Terra. Não mais transferências ao Terceiro Mundo de estilos de vida e de hábitos de consumo que arruínam o meio ambiente. Faça-se mais racional a vida humana. Aplique-se uma ordem econômica internacional justa. Utilize-se toda a ciência necessária para um desenvolvimento sustentável sem contaminação".
"Tomara que não seja mediante crises econômicas catastróficas que apareçam as soluções. Bilhões de pessoas do Terceiro Mundo seriam as mais atingidas. Um elementar sentido das realidades tecnológicas e do poder destruidor das armas modernas, nos obriga a pensar no dever de impedir que os conflitos de interesses, que inevitavelmente se desatarão, conduzam a guerras sangrentas".
"Alguns, em suas angústias, incertezas e dúvidas, procuram alternativas ecléticas. O mundo, porém, não tem outra alternativa perante a globalização neoliberal, desumana, moral e socialmente indefensível, ecológica e economicamente insustentável, que uma distribuição justa das riquezas que os seres humanos sejam capazes de criar com suas mãos laboriosas e sua fecunda inteligência".
"Também não pode ser ignorado o fato de que os princípios do mercado fazem parte inseparável do desenvolvimento histórico da humanidade, mas qualquer homem racional tem todo o direito de rejeitar a pretensa perenidade de tais princípios de caráter social, como base do desenvolvimento ulterior da espécie humana".
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