"(...) todo o que contribua atualmente para o subdesenvolvimento e a pobreza constitui uma violação flagrante da ecologia. Dezenas de milhões de homens, mulheres e crianças morrem todos os anos no Terceiro Mundo a conseqüência disto, mais do que em cada uma das duas guerras mundiais. O intercâmbio desigual, o protecionismo e a dívida externa agridem a ecologia e propiciam a destruição do meio ambiente".
Citas
"Os povos lutarão, as massas desempenharão um importante e decisivo papel nessas lutas, que no fundo será sua resposta à pobreza e aos sofrimentos que lhes foram impostos; mil formas criadoras e engenhosas de pressão e ação política surgirão".
"Mais do que uma "Nova Arquitetura" para um sistema velho e caduco, o urgente é demolir até os alicerces o sistema financeiro estabelecido e criar outro verdadeiramente honesto, democrático, eqüitativo e humano que ajude a desarraigar a pobreza e a salvar o mundo".
"Com o neoliberalismo, a economia mundial não tem crescido mais rapidamente em termos reais, mas em troca se está multiplicando a instabilidade, a especulação, a dívida externa, o intercâmbio desigual, a tendência à ocorrência de crises financeiras mais freqüentes, a pobreza, a desigualdade e o abismo entre o Norte opulento e o Sul despossuído".
“Tenho a mais firme convicção de que a atual ordem econômica imposta pelos países ricos não só é cruel, injusta, desumana, oposta ao curso inevitável da história, mas também portadora de uma conceição racista do mundo, como as que em seu tempo inspiraram na Europa o nazismo dos holocaustos e dos campos de concentração que hoje no Terceiro Mundo chamam de centros de refugiados, e que realmente são concentrados pela pobreza, a fome e a violência; as mesmas conceições racistas que na África inspiraram o monstruoso sistema do apartheid.”
"Por razões puramente racistas, as piores e as mais prolongadas sanções penais vão cair sobre os afro-norte-americanos, e dentro da rica sociedade norte-americana lhes correspondem a maior pobreza e as mais miseráveis condições de vida".
“A crise econômica significa também a agudização de problemas de grande importância, que estão muito longe de uma solução: a pobreza, a fome e as enfermidades, que matam, a cada ano, dezenas de milhões de pessoas no mundo; o analfabetismo, a falta de cultura, o desemprego, a exploração do trabalho e a prostituição de milhões de crianças; as centenas de bilhões de dólares que se mobilizam e investem no tráfico e no consumo de drogas; a lavagem de dinheiro; a falta de água potável; a escassez de moradias, hospitais, comunicações, escolas e centros educacionais.”
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