"Os mais fanáticos defensores e crentes do mercado terminaram convertendo-o numa nova religião. Assim surge a teologia do mercado. Seus acadêmicos, mais do que cientistas, são teólogos. Para eles é uma questão de fé. Por respeito às verdadeiras religiões praticadas honestamente por bilhões de pessoas no mundo e aos verdadeiros teólogos, poderíamos simplesmente acrescentar que a teologia do mercado é sectária, fundamentalista e anti-ecumênica".
Citas
"(...) haverá que definir padrões de consumo. Não podemos continuar a implantar os gostos e modos de vida inspirados no modelo esbanjador das sociedades industrializadas, o que seria suicida e além do mais impossível".
"Que a atual ordem econômica é insustentável, é evidenciado pela própria vulnerabilidade e debilidade do sistema que transformou o planeta num cassino gigantesco, milhões de cidadãos e, as vezes, sociedades inteiras em jogadores de azar, desvirtuando a função do dinheiro e dos investimentos, visto que aqueles procuram a todo custo não a produção nem o aumento das riquezas do mundo, mas ganhar dinheiro com dinheiro. Tal deformação conduzirá a economia mundial para um desastre inevitável".
"É preciso programar o desenvolvimento do mundo. Essa tarefa não pode ficar nas mãos das transnacionais e das cegas e caóticas leis do mercado".
"O nosso país vive de valores. Resiste de valores, batalhando não só economicamente, mas também no terreno da luta contra o terrorismo, contra os atentados".
"(...) o turismo é hoje uma necessidade imprescindível da nossa economia, não um turismo de jogo e de casinos, nem um turismo de prostíbulos; esse turismo não o aceitamos nem estamos dispostos a permití-lo, porque todo o ouro do mundo vale menos que a dignidade de uma mulher e, mais ainda, que a dignidade de um adolescente. A venda de menores a estrangeiros para práticas sexuais ou a extracção de órgãos vitais é sancionada severamente. A grotesca e repugnante violação de meninas e meninos em circunstâncias agravantes não a admitimos".
“Dir-lhes-ei em primeiro lugar, que nem na segunda metade deste século, nem na primeira, nem nalguma outra época da história, um país, e neste caso um país do Terceiro Mundo, e ainda por cima bloqueado economicamente pela potência mais poderosa e mais rica da Terra, flagelado, agredido de mil maneiras diferentes, fez pelo desporto, nem atingiu os avanços que num brevíssimo espaço de tempo, fez e alcançou Cuba”.
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