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EUA exporta guerra, Cuba envia médicos, destacam na França

O deputado da Assembleia Nacional francesa François-Michel Lambert elogiou hoje a cooperação médica de Cuba com outros países, que contrastou com a presença de assessores militares estadunidenses em diversas partes do mundo.
 
O parlamentar ecologista, representante pelo departamento de Bocas de Ródano, ao sul, respondeu assim em entrevista à Prensa Latina às campanhas midiáticas que tentam deslegitimar a solidariedade e a disposição da ilha, levadas a cerca de 40 países afetados pela Covid-19.
 
Não vemos críticas ao fato de que alguns governos, como Estados Unidos, mandarem especialistas para a guerra, enquanto Cuba tem também especialistas, mas são para salvar vidas, há uma diferença entre ambos casos, explicou.
 
De acordo com Lambert, a humanidade enfrenta uma pandemia que exige solidariedade e não egoísmo, médicos e não armas.
 
'Não são muitos os países com a capacidade e a vontade de contribuir com profissionais da saúde e produtos; Cuba é um deles, disposto a compartilhar suas experiências de tanto tempo e tantas crises, por isso que diversos lugares procuram a ilha, incluindo a Europa', disse o presidente do Grupo de Amizade França-Cuba da Assembleia Nacional.
 
O legislador condenou o fato da vontade cubana de ajudar em tempos muito difíceis se choque com o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto por Washington há quase 60 anos.
 
'Para a cooperação na luta contra a Covid-19 são necessárias relações econômicas e a movimentação de carga normais, mas há um país, Cuba, que não pode ter isto, devido ao bloqueio estadunidense', enfatizou em seu diálogo com a Prensa Latina o deputado do grupo Liberdades e Territórios.
 
Nesse sentido, Lambert reiterou o chamado a levantar o cerco, exigindo que a França e a União Européia sejam mais enérgicas nas demandas à Casa Branca para que acabe com ele.

Autore: 

Fonte: 

Prensa Latina

Data: 

06/04/2020