Especialistas da brigada médica cubana que cumpre labor solidária nesta cidade do norte peruano, afetada por grandes inundações, começaram hoje a reforçar o hospital de campanha instalado para atender a danificados.
 
Assim o informou a Prensa Latina o chefe da brigada, Rolando Piloto, quem precisou que foram destinados a essa missão três médicos gerais integrais, um pediatra, um clínico intensivista e cinco licenciados em enfermaria.
 
O resto da brigada e pessoal epidemiólogico, indicou, têm sido reagrupados e distribuídos em três dos cinco refúgios que albergam a milhares de danificados.
 
Os albergados são famílias que ficaram sem moradias pelas inundações e os profissionais cubanos de saúde brindam atenção nesses acampamentos.
 
Piloto precisou que os três grupos se localizam nos refúgios denominados 980, San Pablo e O Pedregal, os quais concentram o maior número de refugiados e são mais perigosas as condições higiênicas e sanitárias.
 
Até ontem os especialistas cubanos registaram um total de quatro mil e 709 consultas nos acampamentos das cercanias de Piura, capital da região do mesmo nome, informou o chefe da brigada que faz parte do contingente internacional Henry Reeve.
 
Os serviços dos médicos cubanos têm uma forte demanda pelo prestígio da saúde da ilha e ao ênfase de cordialidade humana que carateriza seu labor.
 
Essas virtudes são conhecidas em Peru há 47 anos, quando chegou a primeira brigada médica cubana, indicaram vários refugiados, e a experiência mais recente é a de um grupo que chegou em 2007 para atender aos danificados de um terramoto na surenha região de Ica.
 
A brigada chegou em 31de março a Lima e no mesmo dia, após se reunir com a ministra peruana de Saúde, Patricia García, seguiu viagem para Piura, localizada a mil e 50 quilómetros ao norte da capital.