Uma brigada médica de 120 colaboradores cubanos reforçará a assistência sanitária à população afetada pelas enchentes em Guasdualito, localidade principal do município José Antonio Páez, no estado de Apure.
 
O destacamento, composto em sua maioria por doutores em Medicina Geral, de outras especialidades, licenciados em enfermagem e uma equipa cirúrgica completa, recebeu a bandeira por parte da direção da missão médica da Ilha na Venezuela, e desde a tarde do domingo, 5 de julho, viaja para essa região sob contingência.
 
“Tecnicamente não somos da brigada Henry Reeve, desenhada para estes eventos de desastres naturais, mas nossa formação profissional nos permite estar prontos para estas situações, e assim o demonstraremos”, disse à imprensa Víctor Alonso, jovem doutor que lidera a brigada.
 
“Nosso principal objetivo é socorrer e assegurar a saúde dos mais de 40 mil afetados na zona. Foi uma convocatória do próprio presidente Nicolás Maduro, e ali estaremos até que melhore a situação e a Revolução Bolivariana precisar de nós”, afirmou Gilberto Casanova, um dos médicos da avançada.
 
O doutor Roberto González, chefe da missão cubana da saúde na nação sul-americana, louvou a prontidão com que respondeu à emergência o pessoal deslocado desde antes na zona.
 
Ratificou a disposição de aumentar, caso for necessário, o número de galenos na zona alagada, e indicou que a brigada enviada a Apure trabalhará em condições de campanha para contribuir na atenção médica urgente aos danificados.
 
A afetaço se produziu ao vazarem os tios Arauca e Sarare, como resultado das chuvas persistentes nas regiões montanhosas do Táchira, ao oeste do país.
 
Segundo informação da Direção de Proteção Civil e Administração de Desastres, este domingo o nível da água havia começado a descer em Guasdualito, facilitando a intervenção das forças engenheiras e a avaliação dos danos na localidade.