Presidente de Cuba com intensa agenda na Argentina
Vários encontros com presidentes da região e reuniões com empresários, forças políticas, intelectuais e amigos de Cuba estão previstos nesta quarta-feira durante a estadia do chefe de Estado cubano Miguel Diaz-Canel na Argentina.
Diaz-Canel participou na terça-feira da Cúpula da CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) cujos 33 países membros exigiram a cessação do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos à Ilha.
Desde que desembarcou domingo passado em Buenos Aires, Diaz-Canel compareceu a encontros com empresários, artistas, intelectuais e compatriotas, e se reuniu com o presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva e a chefe de Estado de Honduras, Xiomara Castro.
Durante sua segunda visita a Buenos Aires, o presidente cubano comprovou os estreitos laços entre seu país e Argentina e o carinho de grupos solidários à Ilha.
Na Cúpula da CELAC, Diaz-Canel agradeceu aos chefes de Estado presentes a demanda categórica de cessação do bloqueio imposto a Cuba pelos Estados Unidos e para que Cuba seja riscada da lista norte-americana de países que supostamente patrocinam o terrorismo.
Diaz-Canel confirmou que essas ações não amedrontarão Cuba. “Não vamos trair a história de resistência, dignidade e defesa da justiça social que transformou a Revolução cubana em força de emancipação dos seres humanos”, ressaltou.
Das 11 declarações da 7ª Cúpula da CELAC, uma repudia o bloqueio a Cuba e pede que a Ilha seja riscada da lista de nações que supostamente patrocinam o terrorismo.
Na declaração de Buenos Aires, os chefes de Estado renovam sua profunda preocupação pelo endurecimento do bloqueio, especialmente no contexto da Covid-19, e rejeitam a extraterritorialidade do mesmo, porquanto prejudica muito as operações financeiras internacionais de Cuba e o bem-estar de seu povo.