Jovens cubanos defendem na Unesco causas justas da América Latina
A delegada cubana ao 11 Foro de Juventude da Unesco, Flavia Villarreal, manifestou hoje aqui solidariedade com os jovens latino-americanos que defendem a soberania e a justiça social frente a poderes hegemônicos e neoliberais.
Esse é também nossa mensagem neste evento que convoca a representantes de todo mundo para abordar desafios comuns e o papel da juventude junto à Unesco ante os mesmos, precisou em declarações á Prensa Latina.
De acordo com Villarreal, uma particular mensagem de solidariedade é para os estudantes e jovens vítimas do golpe de Estado na Bolívia, onde os militares obrigaram a renúncia do presidente Evo Morales.
Vemos como são alvo de perseguição política e inclusive de maltratos a raiz do golpe, advertiu a universitária cubana, que preside a Organização Continental Latino-americana e Caribenha de Estudantes (Oclae).
A delegada ao foro da Unesco que culmina hoje depois de dois dias de debates expressou igualmente o respaldo dos cubanos à juventude venezuelana, no meio de um palco de agressões de Estados Unidos para derrocar à Revolução Bolivariana.
Com respeito à ilha, afirmou que continua cada vez mais assediada pelo bloqueio econômico, comercial e financeiro de Washington, uma política que impacta com severidade o desenvolvimento do país.
Os estudantes e jovens cubanos em geral enfrentamos esta medida hostil que nos afeta, denunciou.
Pela primeira vez desde seu lançamento em 1999, o Foro de Juventude coincide com a sessão da Conferência Geral da organização, um palco que não é casual.
Os jovens são os que viverão com as consequências de nossas ações atuais, daí a necessidade de que sejam parte das decisões, explicou ontem na inauguração o diretor geral adjunto da Unesco Xing Qu.