Cuba no Peru, como há 50 anos, salva vidas
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Para quem mora em Ancash, Arequipa, Moquegua e Ayacucho, Cuba nunca será alheia a eles. Lá os médicos cubanos, por mais de seis meses, lutaram a Covid-19 com o espírito com que há 50 anos outros compatriotas assistiam, nessa mesma geografia, às vítimas de um terremoto.
Foi essa essência humanista que o presidente cubano Miguel Díaz-Canel Bermúdez evocou, em seu discurso de boas-vindas –por videoconferência– à brigada formada por 84 profissionais de saúde que chegaram em 21 de dezembro à Pátria.
«Esta brigada médica cumpriu com rigor e com êxito a missão confiada diante da emergência sanitária provocada pela Covid-19 no país irmão Peru», sublinhou. E recordou que em 1970, depois do terremoto nesse país, ocorreu em toda Cuba. uma campanha de doação voluntária de sangue, da qual também participou o Comandante-em-chefe Fidel Castro.
Ao final do discurso, o presidente expressou a disposição de se reunir com a brigada uma vez encerrado o período de quarentena para discutir as experiências, que «certamente contribuirão para o nosso aprimoramento do enfrentamento à Covid-19».
Esta brigada atuou na primeira linha de contenção da Covid-19, nos postos de saúde, no diagnóstico dos casos e no acompanhamento clínico dos positivos, realizando também intervenções e campanhas médicas, bem como rastreio e descarte da Covid-19 em locais onde muitos residentes nunca haviam sido vistos por um médico.
EM NÚMEROS
BRIGADA MÉDICA NO PERU
115.849 pessoas atendidas
239.720 procedimentos de enfermagem
89 capacitações
217 atividades educativas.
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