Negam na África do Sul que médicos cubanos no país tenham Covid-19
A Força de Defesa Nacional de África do Sul (Sandf) qualificou hoje de falso que 23 dos 217 profissionais cubanos da Saúde que chegaram há quase duas semanas ao país sejam positivos ao Covid-19.
O porta-voz de Sandf, Siphiwe Dlamini, descreveu essa informação, circulada nas redes sociais como Fake News (notícias falsas).
'Não há nenhuma verdade nessas notícias que estão circulando no Twitter, ou em qualquer outra plataforma. Sou consciente de que certo jornal publicou tal história, ao que o Departamento de Saúde (da África do Sul) tem respondido' (a desmentindo).
'A conclusão é que não há verdade alguma' nessas afirmações a respeito do estado de saúde dos médicos cubanos que chegaram ao país, no passado 27 de abril, para contribuir à luta nacional contra a Covid-19, enfatizou Dlamini.
Os médicos cubanos, explicou, foram postos em quarentena em Cuba durante 19 dias antes de partir, para confirmar que nenhum deles tinha o vírus.
Ao chegar a Pretoria, acrescentou, foram levados ao atual lugar de quarentena onde ainda se encontram, antes de que se distribuam segundo as necessidades do país para trabalhar em diferentes províncias.
Os trabalhadores da saúde cubanos chegaram a esta nação respondendo a uma solicitação do governo sul-africano para ajudar na luta contra o coronavírus.
Conforme um comunicado da legação diplomática cubana na África do Sul, o grupo de profissionais da saúde está integrado por médicos de família, epidemiologistas, bioestadistas, engenheiros em tecnologia da saúde e especialistas em biotecnologia, entre outros.