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Cuba celebra 60 anos de diplomacia revolucionária

O Ministério de Relações Exteriores (Minrex) de Cuba completa hoje 60 anos de trabalho revolucionário na defesa da democracia da ilha e como porta-voz da verdade da nação caribenha.
 
Em uma mensagem em Twitter, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, felicitou os trabalhadores do setor e ao povo, a quem qualificou de principal protagonista da diplomacia revolucionária.
 
'Sigamos juntos defendendo #Cuba', convocou na referida rede social o titular do Minrex.
 
Como parte das celebrações, nesta segunda-feira se celebrará na ilha um ato pelas seis décadas do organismo como nova entidade surgida com a Revolução para defender o novo projeto de país na areia internacional.
 
De acordo com uma nota, no site Cubaminrex, a instituição tem cumprido importantes missões para contribuir a prestigiar a voz e a ação de Cuba em nível internacional, a forjar novos vínculos com o mundo e a ampliar as oportunidades de intercâmbio com as demais nações em todos os âmbitos possíveis.
 
O Ministério cubano de Relações Exteriores foi constituído em 23 de dezembro de 1959 por Decreto do Governo Revolucionário, para substituir ao Ministério de Estado, dependência da época da primeira ocupação estadunidense e desenhada para servir os interesses do governo de Estados Unidos.
 
Desde sua criação, o Minrex assumiu os princípios básicos do Direito Internacional: o respeito à soberania, a independência e a integridade territorial dos Estados; bem como a autodeterminação dos povos.
 
Também, a igualdade dos Estados e os povos; a rejeição à ingerência nos assuntos internos de outros Estados; o direito à cooperação internacional em benefício e interesse mútuo e equitativo; as relações pacíficas entre os Estados, e demais preceitos consagrados na Carta das Nações Unidas.
 
Colunas vertebrais da política exterior cubana são o internacionalismo, o anti-imperialismo, a solidariedade e a unidade entre os países do Terceiro Mundo, como ressalta em suas ações e políticas há 60 anos.
 
Fiel a essa posição, Havana condena toda prática hegemonista, ingerencista e discriminatória nas relações internacionais, bem como a ameaça ou o uso da força, a adoção de medidas coercitivas unilaterais, a agressão e qualquer forma de terrorismo, incluindo o terrorismo de Estado.
 
De igual modo, a política exterior cubana exibe como lucros as relações diplomáticas de Cuba com 187 países.
 
A nação caribenha dispõe, ademais, de 148 representações em 121 países, entre elas 120 Embaixadas, 1 Seção de Interesses, 20 Consulados, 4 Escritórios Diplomáticos e 4 Representações ante Organismos Internacionais, segundo dados oficiais.
 
Nestes resultados, marca-se a vigência do líder da Revolução, Fidel Castro(1926-2016), artífice dos princípios que marcam as relações exteriores da maior das Antilhas.
 
Além disso, a figura de Raúl Roa (1907-1982), que ganhou o apelido de chanceler da dignidade por sua longa e intensa atuação à frente da diplomacia revolucionária, e suas cruciais batalhas na sede de organismos internacionais em defesa da soberania de Cuba.

Fonte: 

Prensa Latina

Data: 

23/12/2019