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Expõem experiências para apoiar causa de antiterroristas cubanos

A realização de quatro oficinas centrará hoje a atenção do dia final do III Encontro Internacional Juvenil de Solidariedade com os cinco antiterroristas cubanos presos em cárceres estadunidenses há quase 13 anos.
 
De 33 nações, os mais de 180 delegados se dividirão para abundar sobre as experiências regionais em defesa de Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Fernando González, Antonio Guerreiro e René González, e o uso das novas tecnologias nesse sentido.
 
Em outros espaços se exporão diversas caricaturas do chamado Humor Rebelde e o critério de seus criadores, e brotarão opiniões das mais bisonhas em torno de cultura e nação, segundo o programa do encontro bianual que auspicia a União de Jovens Comunistas.
 
Também acontecerá o foro interativo Liberdade agora, Fim à injustiça. Libertem eles JÁ! entre as 9:00 e 15:00 hora local com acesso pela direção eletrônica http://www.foros.cubava.cu.
 
Após a declaração final do evento, se celebrará como fechamento no Pavilhão Cuba o espaço Poetas pela liberdade dos Cinco, com a presença dos Prêmios Nacionais de Literatura Miguel Barnet e Nancy Morejón, e um concerto especial.
 
Os Cinco, como são conhecidos a nível mundial os antiterroristas e cuja detenção ocorreu o 12 de setembro de 1998, sofrem um castigo adicional a seu duro regime penitenciário, denunciou ontem o presidente do Parlamento cubano, Ricardo Alarcón.
 
Além da injusta e cruel prisão, os grandes meios de comunicação em massa impõem um muro de silêncio ao caso de Gerardo, Ramón, Fernando, Antonio e René, apontou o líder parlamentar ante os delegados.
 
Para derrubar essa muralha, recomendou, requer-se do apoio dos jovens, pois esta tarefa, agregou, requer energia e criatividade, nunca superficialidade e esquematismos, e exige de todos, muito amor e compromisso.
 
Devemos insistir diretamente, disse, sobre as grandes corporações da informação, denunciar seu cúmplice silencio, reclamar atenção nos meios alternativos e fazer um jornalismo mais autocrítico e criador.
 
Manifestou que as comunicações de quem apoiem aos Cinco, detidos quando monitoravam as ações vandálicas de grupos anticubanos assentados em Flórida, devem se sair dos moldes da ditadura mediática global.
 
Também exortou a empregar com audácia e inteligência os benefícios das novas tecnologias da informação e a comunicação, sem deixar a um lado os métodos de trabalho direto de pessoa a pessoa.
 
Os Cinco não cometeram outra falta que lutar contra o terrorismo, e o governo que os encarcera não pôde sustentar prova alguma para culpá-los nos principais cargos apresentados, reiterou Alarcón.
 
Um encontro com familiares dos antiterroristas, celebrado a véspera, permitiu aos delegados viver diversas emoções e conhecer mais sobre a vida dos luchadores.
 
Das vozes de mães, filhos, esposas e outros familiares fluíram detalhes do caso, injustiças cometidas, episódios dos cubanos, e o compromisso renovado de continuar a luta por sua libertação.

Fonte: 

Prensa Latina

Data: 

13/06/2011