Vital serviço de reabilitação brindado por Cuba ao Haiti
Pessoas com dores, muitas delas com extremidades amputadas, vão a cada dia às salas de reabilitação integral estabelecidas pela missão cubana de saúde no Haiti, um serviço sem precedentes nas instituições públicas do país.
Segundo estatísticas da colaboração médica da ilha, já ultrapassa os 20 mil em número de pacientes que receberam tratamento deste tipo, em muitos casos vital para sua recuperação depois dos traumas sofridos por causa do terremoto do dia 12 de janeiro.
As salas até agora são 11, e brindam serviços nos hospitais da Renaissance, La Paz e Ofatma, bem como em Leoganne, Carrefour, Croix des Bouquets, Jacmel, Petit Goave, Grand Goave, Arcahaie, e no Centro de Diagnóstico Integral de Mirebalais. Logo ficarão habilitadas mais 10 salas.
"A reabilitação era algo praticamente desconhecido aqui, quando abrimos a sala apenas vieram dois pacientes, e esses dois começaram a chamar outros, e aumentou de forma tão rápida, a ponto que diariamente atendemos mais de 100 pessoas", declarou à Prensa Latina o doutor Alexis Verdecia.
De acordo com o médico, que dirige a sala do hospital La Renaissance, apesar da experiência acumulada pelo grupo de técnicos que lhe acompanha, em ocasiões lhes resulta incrível a prontidão com que os haitianos assimilam os tratamentos.
Explica Verdecia que têm irradiado casos com laser para ajudar na cicatrizar das feridas e o resultado tem sido espantoso, a ponto que ao serem tratados pelos especialistas de ortopedia têm decidido não fazer os implantes que estavam previstos.
"Tal parece que como nunca receberam tratamentos deste tipo, lhes ocorre algo similar como sucedeu com os antibióticos, que com uma baixa dose de antibiótico respondiam, agora está passando o mesmo com a reabilitação, com uma baixa dose das técnicas que aplicamos evoluem satisfatoriamente", comentou o médico.
Embora sejam mais de 100 os pacientes que a cada dia são atendidos nesta sala da Renaissance, na realidade as técnicas aplicadas são bem mais, já que não são poucos os que precisam de tipos variados de tratamentos, pois se trata em muitos casos de politraumatismo.
"Ainda chegam pessoas vítimas do terremoto, com dores persistentes, e nem sempre uma só técnica resolve o problema, por isso combinamos várias, com isso a eficácia é muito melhor", informou Verdecia.
Nos traumas crônicos aplica-se calor, já seja por lâmpada electromagnética ou por outro método, e dessa forma melhora a circulação e a revitalização dos tecidos, mas caso persista muita dor, se utiliza corrente electromagnética.
Os amputados, inicialmente trata-se de aliviar-lhes a dor, e trabalha-se para conseguir uma boa cicatrização, a fim de preparar o corpo para uma futura prótese.
Geralmente tratam-nos com o equipamento de campo magnético, a radiação com laser, e quando começa a cicatrizar, a cinesiologia, isto é, os exercícios combinados.
"Casos deste tipo tivemos muitos, e já receberam alta, mas estão a espera de uma prótese", comentou o médico.
As salas dispõem, entre outros meios, de equipamentos de terapia combinada, que geram correntes capazes de provocar contrações no músculo, e correntes para aliviar dores.
No hospital La Renassaince, a Verdecia acompanham-no seis técnicos cubanos, que encarregam-se de aplicar os tratamentos, mas também dois ativistas haitianos que voluntariamente se somaram como tradutores durante o desenvolvimento da reabilitação, um serviço que chegou ao Haiti para ficar.
Os jovens identificaram-se com o trabalho dos colaboradores da ilha na assistência a seus compatriotas, e sem cobrar um centavo, permanecem a cada dia, desde que abrem a sala durante a manhã, até que a fecham ao anoitecer, em função do atendimento aos pacientes.
Segundo estatísticas da colaboração médica da ilha, já ultrapassa os 20 mil em número de pacientes que receberam tratamento deste tipo, em muitos casos vital para sua recuperação depois dos traumas sofridos por causa do terremoto do dia 12 de janeiro.
As salas até agora são 11, e brindam serviços nos hospitais da Renaissance, La Paz e Ofatma, bem como em Leoganne, Carrefour, Croix des Bouquets, Jacmel, Petit Goave, Grand Goave, Arcahaie, e no Centro de Diagnóstico Integral de Mirebalais. Logo ficarão habilitadas mais 10 salas.
"A reabilitação era algo praticamente desconhecido aqui, quando abrimos a sala apenas vieram dois pacientes, e esses dois começaram a chamar outros, e aumentou de forma tão rápida, a ponto que diariamente atendemos mais de 100 pessoas", declarou à Prensa Latina o doutor Alexis Verdecia.
De acordo com o médico, que dirige a sala do hospital La Renaissance, apesar da experiência acumulada pelo grupo de técnicos que lhe acompanha, em ocasiões lhes resulta incrível a prontidão com que os haitianos assimilam os tratamentos.
Explica Verdecia que têm irradiado casos com laser para ajudar na cicatrizar das feridas e o resultado tem sido espantoso, a ponto que ao serem tratados pelos especialistas de ortopedia têm decidido não fazer os implantes que estavam previstos.
"Tal parece que como nunca receberam tratamentos deste tipo, lhes ocorre algo similar como sucedeu com os antibióticos, que com uma baixa dose de antibiótico respondiam, agora está passando o mesmo com a reabilitação, com uma baixa dose das técnicas que aplicamos evoluem satisfatoriamente", comentou o médico.
Embora sejam mais de 100 os pacientes que a cada dia são atendidos nesta sala da Renaissance, na realidade as técnicas aplicadas são bem mais, já que não são poucos os que precisam de tipos variados de tratamentos, pois se trata em muitos casos de politraumatismo.
"Ainda chegam pessoas vítimas do terremoto, com dores persistentes, e nem sempre uma só técnica resolve o problema, por isso combinamos várias, com isso a eficácia é muito melhor", informou Verdecia.
Nos traumas crônicos aplica-se calor, já seja por lâmpada electromagnética ou por outro método, e dessa forma melhora a circulação e a revitalização dos tecidos, mas caso persista muita dor, se utiliza corrente electromagnética.
Os amputados, inicialmente trata-se de aliviar-lhes a dor, e trabalha-se para conseguir uma boa cicatrização, a fim de preparar o corpo para uma futura prótese.
Geralmente tratam-nos com o equipamento de campo magnético, a radiação com laser, e quando começa a cicatrizar, a cinesiologia, isto é, os exercícios combinados.
"Casos deste tipo tivemos muitos, e já receberam alta, mas estão a espera de uma prótese", comentou o médico.
As salas dispõem, entre outros meios, de equipamentos de terapia combinada, que geram correntes capazes de provocar contrações no músculo, e correntes para aliviar dores.
No hospital La Renassaince, a Verdecia acompanham-no seis técnicos cubanos, que encarregam-se de aplicar os tratamentos, mas também dois ativistas haitianos que voluntariamente se somaram como tradutores durante o desenvolvimento da reabilitação, um serviço que chegou ao Haiti para ficar.
Os jovens identificaram-se com o trabalho dos colaboradores da ilha na assistência a seus compatriotas, e sem cobrar um centavo, permanecem a cada dia, desde que abrem a sala durante a manhã, até que a fecham ao anoitecer, em função do atendimento aos pacientes.
Fonte:
Prensa Latina
Data:
03/03/2010