«Bem-vinda. Nós a admiramos muito e a amamos muito por sua luta». Assim, fraternalmente, o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista e presidente da República de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, recebeu em 9 de fevereiro, na fortaleza de San Carlos de la Cabaña, a vice-presidente da República da Colômbia, Francia Márquez Mina, momentos antes da inauguração da 31ª Feira Internacional do Livro.
 
«É uma alegria para nós que a senhora esteja aqui», disse o chefe de Estado. «Acompanhamos toda sua atividade social e política; compartilhamos muitos de seus critérios sobre questões culturais, sobre igualdade de gênero, sobre questões relativas aos afro-descendentes...».
 
Pediu à vice-presidente para estender «um abraço fraterno ao presidente Petro, e reiterar o convite para que ele nos visite», e agradeceu seu governo por seu apoio durante o incêndio nos depósitos de combustível em Matanzas, e depois com a passagem dofuracão Ian.
 
Também expressou sua sincera gratidão por acompanhar Cuba em seu apelo pelo fim do bloqueio que está sofrendo e pela retirada da Ilha da lista de países que patrocinam o terrorismo.
 
Francia Márquez Mina ratificou a vontade de fazer todo esforço para relançar as relações bilaterais, tal como Díaz-Canel havia expressado, e expressou gratidão pelos esforços da Ilha maior das Antilhas em «nos ajudar a encontrar caminhos e possibilidades para a paz». Enfatizou que, por este motivo, «a Colômbia estará sempre endividada com Cuba».
 
Márquez Mina foi acompanhada no intercâmbio por seu marido, Yerney Pinillo Ocoro; a ministra da Cultura, Patricia Ariza Flórez; e o vice-ministro das Relações Exteriores, Francisco Coy.
 
Do lado cubano, marcaram presença o membro do Bureau Político e ministro das Relações Exteriores (Minrex), Bruno Rodríguez Parrilla; o ministro da Cultura, Alpidio Alonso Grau; bem como a vice-ministra das Relações Exteriores, Josefina Vidal Ferreira, e o diretor para a América do Sul daquele ministério, Carlos de Céspedes.