"Em breve farão 50 anos de cruel bloqueio a nosso povo; milhares de seus filhos morreram e ficaram mutilados produto da guerra súcia contra Cuba, único país no mundo ao qual aplicam uma Lei de Ajuste que premia a migração ilegal, outra causa a mais da morte de cidadãos cubanos, incluídas mulheres e crianças; há mais de 15 anos perdeu seus principais mercados e fontes de fornecimento de alimentos, energia, maquinarias, matérias-primas, financiamentos a longo prazo e interesse baixo. Primeiro, o derrube do campo socialista e quase de imediato da URSS, despedaçada até a última porção. O império incrementou e internacionalizou o bloqueio; as proteínas e as colorias (...) apareceram doenças como a neurite óptica e outras; a escassez de medicamentos, também bloqueados generalizou-se: apenas podiam entrar como obra caritativa, tudo isso para nos desmoralizar; os mesmos, pela sua vez, tornavam-se fonte de compra-venda e de negócios ilícitos. Veio inevitavelmente o período especial, que foi a soma de todas as conseqüências da agressão e das medidas desesperadas que nos obrigou a tomar, potenciando o conjunto de ações nocivas pelo colossal aparelho publicitário do império. Todos ficavam à espera, uns com tristeza, outros com júbilo oligárquico, do derrube da Revolução cubana".
Referência ao texto original:
REFLEXÃO "Jamais terão Cuba", 17 de junho de 2007