Com a presença do primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, a 38ª Feira Internacional de Havana (Fihav-2022) foi inaugurada em 14 de novembro, no recinto da ExpoCuba, um evento no qual o otimismo e a confiança no potencial do nosso país são evidentes.

Manuel Marrero Cruz, membro do Bureau Político do Partido e primeiro-ministro, em seus comentários de abertura no maior evento de intercâmbio comercial do Caribe, disse que há várias razões que tornaram o dia especial, entre as quais mencionou que o país conseguiu resistir à pandemia da Covid-19, com produtos farmacêuticos de eficácia comprovada, e que a Ilha maior das Antilhas compartilhou em solidariedade com outros povos.
 
A Feira, acrescentou, «oferece uma oportunidade para o intercâmbio presencial com empresários e amigos das esferas nacional e internacional, e com cubanos que, de diferentes cantos do mundo, decidiram apoiar o desenvolvimento de seu país».
 
Destacou que os setores de comércio e investimento têm sido dos mais afetados pelo aumento dos preços das matérias-primas, ao que se deve acrescentar o aumento das tarifas de frete e a queda do turismo, entre outros fatores. Disse que Cuba não é estranha a este contexto adverso, e que também é vulnerável devido a seu status de arquipélago, e porque tem uma economia aberta dependente do comércio exterior.
 
O chefe do Governo denunciou que o desenvolvimento de nossa nação também é afetado pela intensificação do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelo Governo dos EUA, através da aplicação das medidas aprovadas pela administração Trump, que ainda estão em vigor, bem como a inclusão politizada da Ilha na lista de países patrocinadores do terrorismo.
 

O primeiro-ministro reiterou, entretanto, a determinação do governo cubano em honrar cada uma de suas obrigações e agradeceu a confiança, paciência e compreensão das empresas, agências de seguro e bancos estrangeiros que permanecem do nosso lado, apesar das circunstâncias.
 
Depois de destacar o trabalho realizado pelos organizadores e expositores nos pavilhões da ExpoCuba, ressaltou que a liderança do país está consciente de que o investimento estrangeiro é importante para cumprir o plano nacional de desenvolvimento social, ao qual são oferecidas todas as facilidades possíveis.
 
Entre os resultados mais relevantes, destacou a criação e implementação da Janela Única para o comércio exterior e o investimento estrangeiro.
 

Nos últimos anos, disse, «o investimento estrangeiro continuou avançando na materialização de projetos priorizados em setores estratégicos de nossa economia, dando especial atenção à sua vinculação produtiva com a indústria nacional», entre os quais mencionou as esferas biofarmacêutica e de TI e comunicações.
 
Marrero Cruz comentou que novos negócios foram aprovados e estabelecidos na Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel, que este ano, em seu próprio pavilhão, está mostrando seu progresso e projeções.
 
Destacou que o mercado cubano tem grandes atrativos devido a seu potencial, e disse que a presença de representantes de 62 países e 400 empresas na Feira reafirma o compromisso da comunidade empresarial internacional de continuar apostando em Cuba.
 

Referiu-se à ampla representação de nossos principais parceiros comerciais, como Espanha, Itália, Canadá, França, China, Brasil, Rússia, México e Venezuela, e estendeu suas saudações às suas delegações oficiais e a outros países participantes.
 
Destacou a presença de empresas norte-americanas no evento, e deu as boas-vindas aos participantes pela primeira vez, como o Laos e os Emirados Árabes Unidos.
 
Definitivamente, disse, «a economia precisa de investimentos estrangeiros para desempenhar um papel mais ativo no desenvolvimento sócioeconômico e esperamos que a Feira se consolide como o evento de intercâmbio comercial mais importante em Cuba e representativo da América Latina».
 
«Apesar da crise», salientou o chefe do Governo, «o mercado cubano tem grandes atrativos devido a seu potencial, e a presença de representantes de 62 países e 400 empresas reafirma o compromisso das entidades de continuar apostando em Cuba».
 
Assegurou a ampla representação de nossos principais parceiros comerciais como Espanha, Itália, Canadá, França, China, Brasil, Rússia, México e Venezuela, e estendeu suas saudações a suas delegações oficiais e a outros países participantes do Fihav-2022.
 

Reconheceu a presença de empresas norte-americanas que demonstram uma posição justa de coerência com o comércio com Cuba e deu as boas-vindas aos participantes de primeira viagem, como o Laos e os Emirados Árabes Unidos.
 
Como parte das ações no primeiro dia da Feira, o presidente Díaz-Canel, acompanhado pelo primeiro-ministro, percorreu as instalações do Pavilhão Central onde conheceu as empresas cubanas e mistas participantes da Fihav-2022 e algumas representações de entidades estrangeiras.