Médicos de Cuba apagam fronteiras com solidariedade, dizem na Bélgica
As brigadas médicas cubanas Henry Reeve que enfrentam a Covid-19 pelo mundo apagam com sua solidariedade as fronteiras entre os países, o que as torna merecedoras do prêmio Nobel da Paz, afirmou hoje aqui Wim Leysens.
Em entrevista à Prensa Latina, o ativista belga da solidariedade a Cuba e forte crítico do bloqueio estadunidense que a Ilha sofre há quase 60 anos, qualificou como exemplar a ajuda internacionalista oferecida por esse país em resposta a pedidos de apoio de países impactados pela pandemia.
Acho que este Nobel da Paz seria um reconhecimento forte e justo para os profissionais de saúde cubanos, enfatizou.
De acordo com Leysens, para além das considerações políticas que possam fazer aqueles encarregados de entregar o prêmio, será impossível não valorizar um pedido que se escuta de diversas partes do mundo.
Esta campanha já é um sucesso, porque não é em um único país ou por um grupo de pessoas, por todo o planeta se apoia e assina esta petição de premiar com o Nobel médicos que oferecem um exemplo de solidariedade em tempos tão difíceis pela Covid-19, afirmou.
Para o ativista belga, seria importante uma divulgação maior das atividades sobre o terreno das brigadas Henry Reeve, já que as informações sobre as mesmas costumam se concentrar na chegada aos países ou no fim de suas missões.